segunda-feira, 30 de março de 2009


Agora estou assim ao ser privada da minha fidelidade
Choro em voz alta minhas últimas palavras d'uma esperança perdida.
O meu humor é uma violenta rajada de vento;
Forte como uma mistura que atravessa os poros.
Estou sem vontade de perdoar aquele que me privou da vida...
Crepuscula a seqüência -
Uma visão momentânea.
Perecem os intervalos de alegria -
Minha felicidade suprema está perdida!

Terríveis emoções de medo - meu corpo é a terra -
Que agora é destinada a ser abandonada -
Abandonada das energias que a avivam.
E não viverei nem mais um instante?

Em pesaroso silêncio sofro -
Em paz agora descansarei.
Minhas mãos trabalhadoras
Agora descansam.

Eu te tranco, eu amado, em meu coração -
Esconda tua memória em meu santuário íntimo.
Em meus pensamentos tu estarás para sempre -
Como uma querida e preciosa lembrança.

Fui destronado no reino da realidade -
Minhas lágrimas caem como se fossem de ébano
Morrendo - apenas sinto apatia!

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